Greca investe R$ 123,3 milhões em obras de infraestrutura em nove meses de gestão

Greca investe R$ 123,3 milhões em obras de infraestrutura em nove meses de gestão

Foram retomados, nesse período, vários programas de mobilidade urbana, restaurada a malha viária e feitos novos investimentos nas áreas da saúde e educação em Curitiba

Em apenas nove meses de gestão, o prefeito Rafael Greca investiu R$ 123,3 milhões em obras e ações retomadas pelo município de Curitiba. Com aporte de recursos estaduais, federais e internacionais, Greca lançou vários programas de mobilidade urbana, iniciou a restauração da malha viária da cidade, investiu em saúde e em educação.

“Estamos, gradativamente, colocando Curitiba de volta ao desenvolvimento econômico e social, com apoio dos governos federal e estadual, além de órgãos internacionais, em diferentes setores que estavam totalmente estagnados, apesar do cenário negativo que encontramos o município com uma dívida de R$ 2,1 bilhões herdada da gestão anterior”, disse.

Nas obras de mobilidade urbana, Greca retomou, em janeiro, as alças de acesso à trincheira do Ceasa, que ligará o Umbará e o Tatuquara por baixo da BR-116. O investimento é de R$10,6 milhões e a extensão é de 1.165,12 metros. “Em janeiro, a obra estava com 1% e em agosto chegou a 50% de conclusão. As alças serão entregues no começo de 2018”, destacou Greca.

A Prefeitura de Curitiba também restabeleceu a pavimentação e alargamento da marginal na BR-277, no Uberaba. A obra foi retomada em janeiro e concluída em junho pelo município. Com investimento de R$ 3,6 milhões, o trecho foi pavimentado e ganhou calçamento e ciclovias. Também foi revitalizada a Rua Raul Pompéia, importante ligação entre a CIC e Fazendinha. A obra estava em 88% e ficou parada por um ano por falta de repasses. “Retomamos em março e concluímos a obra em quatro meses, investindo R$ 8,1 milhões com recursos financiados pelo Governo do Paraná”, destacou Greca.

Mobilidade – No plano urbano, o governo municipal retomou ainda a obras da rua Governador Agamenon Magalhães, no Capão da Imbuía e no Tarumã. O investimento é de R$ 7,2 milhões. O empreendimento está com mais de 90% de execução e será concluído no final de novembro.

“É fundamental destacar também a construção da nova trincheira e de pavimentação das pistas da Linha Verde Norte. A obra foi retomada e avança, com previsão de ser concluída no primeiro semestre de 2018”, disse. Segundo Greca, o investimento nos dois lotes é de R$ 80 milhões. “Os trabalhos da trincheira estão com 33% de execução e a pavimentação das vias já chega a 50% de conclusão”, adiantou.

A Prefeitura trabalha também para recuperar recursos de medidas mitigatórias e também de potencial construtivo que somam mais de R$ 100 milhões. Esses recursos foram perdidos pela concessão de alvarás irregulares na gestão passada. São mais de 300 casos, sendo que 89 já foram julgados, indeferindo as licenças de empreendimentos, que não fizeram as melhorias viárias, ambientais e urbanas necessárias e receberam isenção do pagamento do potencial construtivo.

Saúde – Na área de saúde, o município de Curitiba avançou neste início de gestão. Em parceria com o governo estadual, Greca ordenou a construção da unidade de saúde do Jardim Aliança, no bairro Santa Cândida. A obra receberá investimento de R$ 2,1 milhões. A atual gestão reduziu ainda em 54% as filas de especialidades, acabando com esperas de até 72 meses na consulta de ortopedia.

Desde fevereiro, são realizados os Mutirões de Especialidades Saúde Já. O programa beneficiou 107,5 mil pessoas. Elas saíram da espera por consultas especializadas, exames e cirurgias, numa redução de 54% da fila. Com um investimento de R$ 12 milhões, a iniciativa está beneficiando 200 mil pessoas.

Em apenas seis meses, deixaram a fila 55 mil pessoas que aguardavam para realizar exames de laboratório. Foram realizados também quase 90 mil agendamentos em especialidades como urologia, dermatologia, cardiologia, ortopedia e exames complementares.

Nos casos da vasectomia, dos exames de radiologia e ultrassonografia de abdome, a fila está próxima a zero. Foi reduzida em mais de 98% a espera nessas especialidades. Na cardiologia, a redução foi de 80%. Onde há a maior demanda reprimida, a Ortopedia, a espera também está diminuindo: a fila inicial era de 33 mil pacientes. Desse total, 11 mil foram atendidos.

Avanços – Desde abril, quando se iniciaram os atendimentos de problemas ortopédicos, houve um aumento de 131% nas consultas dessa especialidade, subindo de 700 consultas mensais para 1.620 atendimentos ao mês. Em fevereiro, a Prefeitura ganhou mais seis ambulâncias para serviços de emergências, substituindo algumas incapacitadas de rodar, por falta de manutenção. A frota não é renovada desde 2011.

Em julho, O prefeito Rafael Greca e a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, fizeram o Ato pelo Avanço da Saúde de Curitiba, marcou o início do pagamento aos fornecedores de saúde que não haviam recebido na gestão anterior. O prefeito repassou à secretaria um cheque no valor de R$ 7,8 milhões aos fornecedores de medicamentos, insumos e materiais da saúde, referente a pagamentos de 2016.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tatuquara começou a funcionar em maio. O prédio de 2,5 mil metros quadrados recebeu investimentos de R$ 7,9 milhões (R$ 2,6 milhões via Ministério da Saúde e R$ 5,3 milhões via Prefeitura) e ficou pronto no fim de 2016, mas nunca chegou a abrir as portas para a população por falta de previsão orçamentária para contratação de funcionários e compra de equipamentos. “O mais caro de uma UPA é a manutenção no dia a dia. Agora conseguimos uma equação para comprar equipamentos e contratar profissionais para efetivamente abrir a unidade e atender a população”, explicou Greca.

Educação – No âmbito da educação, em seis meses, o programa Linhas do Conhecimento envolveu 8.5 mil estudantes da rede municipal. O programa é oferecido para crianças da educação infantil, do ensino fundamental, educação de jovens e adultos e estudantes em inclusão. Além disso, a Secretaria da Educação vem investindo fortemente na manutenção das unidades escolares, que estavam deterioradas no início do ano. Desde o início do ano, foram investidos mais de R$ 3 milhões para recuperar esses espaços. Outra iniciativa em destaque é o atendimento às crianças em processo de inclusão. Para assisti-las, neste ano, foram contratados 460 profissionais de apoio (acadêmicos) que atendem 515 crianças e adolescentes.

Infraestrutura – Outra importante obra retomada por Greca foi a contenção de cheias do Rio Barigui, no Tatuquara, cujos recursos foram perdidos pela gestão passada, por paralisação das obras. As obras ficaram dois anos e dez meses paradas e foram retomadas em maio. As obras vão ajudar a reduzir os alagamentos nas comunidades dos bairros Caximba, CIC, Tatuquara e Fazendinha, que ficam próximas ao rio. São 22 quilômetros de extensão. O investimento é de R$ 13,5 milhões nas obras, recursos do Ministério das Cidades.

Somente neste mês foram entregues 21 unidades às famílias da Vila Nori – área de ocupação irregular no Pilarzinho. São 94 casas térreas e 62 sobrados programados para entrega. Os investimentos para regularização do local chegam a R$ 4,4 milhões. Outro empreendimento no cronograma é o Centro de Esporte e Lazer Dirceu Graeser, na Praça Oswaldo Cruz, no Centro de Curitiba. A previsão para a entrega em janeiro com investimentos na ordem de R$ R$ 3,2 milhões.

Manutenção – A atual administração recebeu Curitiba sem nenhuma equipe de manutenção, pois os contratos foram suspensos na gestão passada, o que é fato inédito nas transições entre prefeitos. Por isso, foi preciso quitar uma dívida de quase R$ 30 milhões. Curitiba conta agora com 80 equipes de manutenção após recompor contratos, itens indispensáveis para poder operar dentro da legalidade. “Mesmo com as dificuldades, as equipes de manutenção de ruas, roçadas e microdrenagem, que atendem os regionais, receberam de investimento R$ 51 milhões”, destacou o prefeito Rafael Greca.

Somente na operação tapa-buraco, foram recuperados 1500 km de ruas, de um total de seis mil quilômetros. A meta é iniciar em 2018, com mais equipes – que serão contratadas com os recursos devolvidos pela Câmara – dobrando o volume de ruas atendidas, passando a uma média de 300 km por mês.

Usina de asfalto – Outra melhoria foi à reabertura da Usina de Asfalto, fechada desde 2016. Ao invés de comprar asfalto com preços do mercado, a Prefeitura produz asfalto 30% mais barato, adquirindo diretamente os insumos e produzindo para manutenção e implantação de ruas.

Além disso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente investiu R$ 192.866.806,81 na manutenção de 500 parques, praças, jardinetes e bosques, na limpeza pública (incluindo Coleta e destinação), no recolhimento de produção vegetal (cujos serviços nesses 9 meses superam o que foi feito em 2016), em melhoria do Zoologico e passeio Público (onde foi feita a limpeza depois 4 anos) e também foram feitas melhorias e manutenções nos cemitérios.

Finanças – Até o momento, no campo das finanças, houve a quitação de mais da metade da dívida herdada de R$ 1,2 bilhão e o pagamento de todos os 700 pequenos fornecedores – dívida acumulada chegava a 300 mil. “Estamos ainda renegociando com grandes credores, por meio do leilão holandês, que obteve descontos nas dívidas deixadas pela gestão passada”, ressaltou Greca.
E completou: “Melhoramos a estrutura de cobranças de dívidas e lançamos o Cadin para buscar melhorar a arrecadação e a receita, reforçando ainda a renegociação de aluguéis e as devoluções de imóveis, com economia de R$ 600 mil ao mês”.

Com o pagamento dos laboratórios e quitação de dívidas, a Prefeitura ficou adimplente e pode, hoje, adquirir produtos diretamente das indústrias. “Esta medida garantiu economia, pois o preço dos fornecedores é mais caro, que representa R$ 400 mil a menos desde setembro”, disse Greca.

Economicidade – Segundo Greca, como medida de economicidade, houve ainda redução do número de secretarias. A medida garantiu, automaticamente, corte significativo sobre os gastos de custeio.

“Vale a pena destacar também a criação das OS (Organização Social) de Saúde e Educação, que permitirão abrir equipamentos fechados por falta de pessoal e reduzir os custos de insumos na UPA da CIC e em 12 Cmeis prontos, e outros seis que deverão ser concluídos nos próximos seis meses”, disse o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

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