A fotografia no registro histórico da quarentena

Mudança completa da rotina, dos hábitos e de todo um país, em várias partes do mundo. Vivemos em uma nova realidade com a quarentena devido ao COVID-19 e passamos por um momento histórico.

Registrar as emoções e as novidades desse período é uma das funções da fotografia. “As imagens podem contar desde como foi a adaptação à cozinha de um jovem que nunca cozinhou até os hábitos que foram retomados, reunindo a família para uma conversa na sala, por exemplo. Dentro dessa premissa documentamos um capítulo da história através das lentes”, afirma a supervisora do curso de fotografia do Centro Europeu, Tânia Buchmann.

As palavras e as imagens devem estar unidas para registrar às próximas gerações o que ocorreu no ano de 2020. “É um momento no qual o papel do fotógrafo é fundamental, dentro ou fora de casa. O fotojornalista que sai fotografar e vê tudo parado precisa mostrar que nada está acontecendo, isso é parte dessa fase: as bicicletas e os patinetes de Curitiba parados, as ruas vazias”, explica.

São registros de uma fase imprevisível e cheia de readaptações. “Não observamos apenas uma imagem, mas uma emoção, uma mudança de hábitos ou detalhes que até então não eram percebidos com a correria do dia a dia. Através da arte fotográfica estamos mostrando emoções, o aprender a olhar pela janela e ver o que acontece lá fora”.

Desafio

Os alunos do curso de fotografia do Centro Europeu produzem um “diário da quarentena”, desafio feito pela Professora Tânia Buchmann.

A ideia é observar a rotina e registrar cenas criativas. “Eles precisam captar uma cena que retrate aquele dia, em situações como essas o objetivo é mostrar o que acontece nos ambientes familiares, para que seja entendido a magnitude da pandemia. Existe uma narrativa muito intimista dentro dessa rotina”, diz Tânia.

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