O Neurobrain International Institute é pioneiro no protocolo NEUROREGEN (método criado pelo neurocientista e neurologista Rauph Guimarães
Estima-se que, no Brasil,o número de pessoas com a doença de Alzheimer, conhecida pela perda progressiva de memória, esteja na faixa de 2,4 milhões de pessoas. Foi o que apontou o 1º Relatório Nacional de Demências, publicado em 2023.
FB : Quais são os principais diferenciais do protocolo ‘Neuroregen’ em comparação com os tratamentos tradicionais? E quais são as principais doenças e condições neurológicas tratadas com essa abordagem?
Dr. Rauph Guimarães: O protocolo Neuroregen é uma abordagem inovadora que vai além dos tratamentos tradicionais. Enquanto a maioria dos medicamentos no mercado atua apenas nos sintomas da doença, principalmente melhorando a memória ao aumentar os níveis de acetilcolina, nosso foco é tratar as causas subjacentes do Alzheimer, como a neuroinflamação e os hábitos de vida. Através de uma combinação de nutrição personalizada, terapias de alta tecnologia e medicina regenerativa, conseguimos retardar ou até interromper o avanço da doença em alguns casos.
O Neuroregen trata doenças como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, doença de Huntington, entre outras. Também realizamos reabilitação neurocognitiva e motora avançada para sequelas neurológicas, como as causadas por AVC, traumatismo craniano crônico e paralisia cerebral.”
FB : Sabemos que o Alzheimer tem aumentado, especialmente no período pós-pandemia. Como a COVID-19 contribuiu para esse cenário?
Dr. Rauph Guimarães: A pandemia trouxe um aumento significativo de doenças neurodegenerativas, e o Alzheimer está entre elas. A COVID-19 prejudica a microcirculação cerebral e causa um processo de neuroinflamação, afetando o sistema glinfático, responsável pela eliminação de toxinas no cérebro. Esse impacto agravou a neurodegeneração em muitos pacientes, principalmente aqueles já predispostos a essas condições.
FB : O senhor mencionou que o protocolo Neurobrain também envolve mudanças nos hábitos de vida. Quais são essas mudanças e como elas afetam a progressão da doença?
Dr. Rauph Guimarães: No nosso protocolo, damos muita ênfase à dieta e ao estilo de vida. Trabalhamos com dietas específicas, como a dieta mediterrânea e a cetogênica, que são ricas em gorduras boas e pobres em carboidratos refinados. Isso é crucial porque o Alzheimer tem sido relacionado ao que chamamos de “diabetes cerebral”, causado pelo consumo excessivo de farinhas e açúcares refinados, que resultam em neuroglicação, um processo que danifica os neurônios. Além disso, atividades físicas supervisionadas, com foco na saúde muscular e cerebral, complementam o tratamento.
FB : Um dos tratamentos inovadores mencionados é o NeuroLaser. Poderia nos explicar como ele funciona?
Dr. Rauph Guimarães: O NeuroLaser, tecnologia que desenvolvemos e patenteamos, é uma estimulação cerebral com laser de alta intensidade. Ele atua diretamente nas áreas do cérebro afetadas, promovendo neuroproteção e regeneração. Esse tipo de tratamento é único e traz resultados promissores, melhorando a função cerebral e ajudando a combater a neurodegeneração. Além disso, combinamos o NeuroLaser com outras terapias biofísicas, como a oxigenoterapia de Von Ardenne, que melhora a oxigenação e a microcirculação do cérebro.
F B : O protocolo Neuroregen também inclui terapias experimentais, como o uso de células-tronco e cannabis medicinal. Como essas abordagens são utilizadas?
Dr. Rauph Guimarães: Utilizamos células-tronco de forma experimental, sempre em caráter restrito e controlado, como uma forma de neurologia regenerativa. Já a cannabis medicinal é usada de maneira compassiva, para casos mais extremos, seguindo rigorosos protocolos de pesquisa. Ambas as terapias têm como objetivo oferecer alternativas em casos avançados de neurodegeneração, ajudando a desacelerar o processo de deterioração cerebral e promover uma qualidade de vida melhor para o paciente.
FB: Quais são as tecnologias e exames de última geração que vocês utilizam para detectar precocemente doenças como o Alzheimer e monitorar o progresso dos pacientes ao longo do tratamento?”
Dr. Rauph Guimarães: Temos tecnologias de ponta como o Altoida, uma ferramenta de inteligência artificial e realidade aumentada que permite detectar o Alzheimer até dez anos antes de exames aparecerem em diagnósticos clínicos . Um exame cognitivo e rápido e não invasivo , leva apenas 12 minutos para realização Ele avalia mais de 800 biomarcadores digitais do cérebro e tem uma precisão de 94% na predição do risco de demência em cinco anos. Além disso, utilizamos o Brain 4 Care, que mede a pressão intracraniana e a neuroinflamação, e outros exames para acompanhar a eficácia do tratamento e ajustar o protocolo conforme necessário.
FB : O que o futuro reserva para os tratamentos no Neurobrain International Institute ?
Dr. Rauph Guimarães: Continuamos a investir em pesquisas e novas tecnologias, sempre com o objetivo de oferecer o que há de mais avançado no combate às doenças neurodegenerativas. Nossa missão é combinar medicina high-tech com um tratamento humanizado, proporcionando aos pacientes a melhor qualidade de vida possível, mesmo diante de diagnósticos tão desafiadores. Estamos otimistas quanto ao futuro e acreditamos que, com os avanços em terapias celulares e outras tecnologias, podemos não só retardar, mas também reverter alguns dos danos causados pelo Alzheimer.
As doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Esclerose Múltipla e Doença de Huntington, representam um dos maiores desafios da medicina contemporânea. Essas condições debilitantes afetam o sistema nervoso central, resultando na morte progressiva de neurônios, o que provoca sintomas motores, como as ataxias, e cognitivos, como as demências. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, a incidência dessas doenças tem crescido de forma preocupante. O impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares é profundo, exigindo cuidados contínuos e multidisciplinares. Apesar da ausência de cura, a prevenção e o tratamento dessas patologias focam em mudanças de hábitos de vida, alimentação saudável, gerenciamento do estresse, sono de qualidade e exercícios físicos e mentais. Diante desse cenário, a busca por intervenções inovadoras é essencial para melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão dessas doenças, como demonstrado pelos avanços terapêuticos oferecidos pela NeuroBrain.
Diretor técnico: Dr. Rauph Batista Guimarães⠀⠀⠀⠀⠀
CRM: 21350 – Especialista em Neurologia RQE: 15988⠀
Área de atuação em dor RQE: 24204⠀⠀⠀
Telefone: (41) 3019-2203⠀⠀⠀⠀⠀
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