Entrevista com Lais Bacilla , presidente da associação AMORVILLE

Entrevista com Lais Bacilla , presidente da associação AMORVILLE _
( ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE CAMPO COMPRIDO, MOSSUNGUE, ECOVILLE , SEMINÁRIO)

Lais Bacilla, moradora do bairro Mossunguê há 38 anos, é assistente social , especialista em desenvolvimento de projetos sócio ambientais, é funcionária de carreira do Tribunal de Contas do Paraná, atuando com o controle Social e Transparência Publica. fundou a ONG IFAS- Instituto de fomento ambiental e social do Paraná. Já foi conselheira do órgão Conselhos Estaduais da Mulher e do meio Ambiente,

Qual o principal objetivo atual da Associação dos Moradores ?
Temos varias metas de gestão em estatuto da AMORVILLE com relação ao
Meio Ambiente, os Direitos Humanos , Cultura e Esporte e Lazer, mas atualmente o principal objetivo é em relação ao Meio Ambiente como a preocupação do crescimento urbano e das condições de saneamento; programas de reflorestamento; preservação dos mananciais de água potável; programas de Desenvolvimento Sustentável e defesa da biodiversidade em todas as suas manifestações; busca de solução dos problemas do lixo urbano, sua destinação racional, tratamento e reciclagem, através de orientação técnica e estímulo à formação de cooperativas de coleta seletiva de materiais reaproveitáveis, de reciclagem e outras.

A associação moveu processo contra a Prefeitura ? Comente a causa desse processo?
Ação é de caráter reivindicatório, pois pedimos o Estatuto de Impacto de Vizinhança. O processo agora está sendo analisado pelo Ministério Publico que pretende dar anuência ao pedido da comunidade do Estatuto em questão.

Qual o índice de crescimento populacional da região do Ecoville?
Sabemos que esta região está em alto processo de crescimento e uma corrida imobiliária pela valorização do m², hoje considerada nobre, porém pergunto! Qual o preço para se manter o meio ambiente? Qual o preço para se ter qualidade de vida? Daqueles que residem nestes bairros.

Como está o Impacto do Estudo de Vizinhança pedido a Prefeitura?
Estivemos reunidos com Prefeito Gustavo Fruet, junto a Secretários do Meio Ambiente e Urbanismo, IPPUC e estes órgãos entendem que este Estatuto é imprescindível para toda a região. Teremos outra reunião com empresários e demais órgãos para discutirmos este estudo e assim viabilizá-lo mais rápido possível. Devemos lembrar que ano que vem a prefeitura terá o Novo Plano Diretor da Cidade e que este estudo muito ajudará no planejamento futuro desta região

Qual o papel das construtoras instaladas no bairro? O que elas podem contribuir para um crescimento ordenado e sustentável da região ?
As empresas estão dentro das normas exigidas e cumpriram as formas legais de suas instalações, porém o que questionamos e discutimos é que o Estatuto de Impacto de Vizinhança não foi feito e esse que crescimento pode gerar em futuro próximo? Por exemplo quantas unidades de apartamentos é permitido na Rua Paulo Gorski, para atender a demanda do transito, de ônibus, infra estrutura, etc.
Entendemos que os transtornos promovidos pelos empreendimentos imobiliários devem ser ressarcidos a comunidade, caso de fato o estudo de Impacto dê negativo, em forma de projetos que tragam novamente tranqüilidade , através de Parques Municipais, creches, escolas, centros sociais etc.

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