O Preço do Excesso de Peso: Como Mudar Rumo à Saúde e à Longevidade

As consequências de ignorar o sobrepeso

O excesso de peso já não pode ser tratado como um detalhe estético ou uma escolha individual. É, nas palavras do Dr. Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt, um problema de saúde pública que cobra caro: mortes precoces, envelhecimento vascular acelerado e uma qualidade de vida deteriorada ainda na juventude.

O impacto é brutal. Estudos apontam que a obesidade aumenta os riscos de doenças cardiovasculares, diabetes, apneia do sono e até de vários tipos de câncer. Culturalmente, ainda há uma aceitação silenciosa — hábitos alimentares transmitidos de geração em geração e estilos de vida sedentários que parecem difíceis de romper. Mas, como alerta o médico, “as pessoas não podem mais continuar com o excesso de peso. O preço é muito grande.


As três estradas possíveis para o emagrecimento

O debate sobre soluções para a obesidade tem ganhado força. Segundo o neurologista, existem três grandes caminhos acessíveis hoje à população:

  1. As “canetinhas” emagrecedoras (medicações injetáveis)
    • Agem imitando hormônios naturais que regulam apetite e saciedade, como o GLP-1. Precisam ser utilizadas continuadamente a longo prazo, e tem alto custo, próximo a R$ 50000 ao ano.
    • São eficazes para perda de peso rápida, mas apresentam restrições e riscos: não indicadas para pacientes com histórico de câncer medular da tireoide, pancreatite ou mulheres grávidas.
    • Efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, hipoglicemia e até desnutrição, se usadas sem acompanhamento.
    • Para o Dr. Paulo, não podem ser vistas como solução definitiva, já que a obesidade é doença crônica e exige reeducação contínua.
  2. Cirurgia bariátrica
    • Procedimento indicado para obesidade grave (IMC ≥ 35).
    • Pode reduzir drasticamente o peso e melhorar doenças associadas, como diabetes e hipertensão.
    • Entretanto, implica riscos cirúrgicos, necessidade de acompanhamento multidisciplinar e mudança radical de hábitos. Em torno de 15% dos pacientes tem mortalidade e morbidade grave nos primeiros 5-10 anos após a cirurgia.
    • Sem adesão a novas rotinas alimentares e emocionais, o efeito pode ser limitado ao curto prazo. Mesmo com boa adesão, o que ficou para trás cobra seu custo, veja o que está acontecendo com Faustão.
  3. O método DIMPNA – Projeto Saúde
    • Programa desenvolvido pelo Dr. Paulo baseado em dados da Organzação Mundial da Saúde de 30 anos atrás, unindo jejum intermitente, dieta mediterrânea e atividade física específica.
    • Envolve também um diferencial: visão de futuro calma, estimulando rejuvenescimento e longevidade com qualidade.
    • Segundo o neurologista, trata-se de uma abordagem sustentável, sem riscos invasivos ou dependência medicamentosa.
    • Permite não apenas perder peso, mas mudar a relação da pessoa com a comida, com o corpo e com a própria saúde.

Por que o método assistido se sobrepõe aos outros?

Comparando os três caminhos, fica evidente:

  • Canetinhas: solução rápida, cara, frágil e arriscada.
  • Cirurgia: drástica, eficaz em casos graves, cara, invasiva, perigosa, dependente de disciplina rigorosa.
  • Projeto Saúde (DIMPNA): combinação cientificamente embasada, sem cortes, sem riscos graves, com foco em longevidade, equilíbrio metabólico e autonomia do paciente.

O jejum intermitente, aliado à dieta mediterrânea, traz benefícios metabólicos comprovados: melhora da sensibilidade à insulina, redução da pressão arterial, do colesterol, efeito anti-inflamatório e ganhos potenciais na longevidade. Diferente das dietas restritivas, é mais fácil de manter. E, ao ser supervisionado dentro de um programa médico estruturado, ganha força como método de transformação real.

Nosso objetivo não é apenas emagrecer. É devolver às pessoas a possibilidade de viver mais, com qualidade, energia e saúde.” – Dr. Paulo


O caminho da mudança de hábitos

A batalha contra a obesidade não é apenas fisiológica, mas também cultural. Costumes alimentares, sedentarismo e a pressa do cotidiano contribuem para perpetuar padrões nocivos. O Projeto Saúde busca justamente romper essa cadeia: educar, orientar e transformar, colocando cada pessoa como protagonista de sua própria longevidade.


Quem é o Dr. Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt

  • Neurologista de renome internacional, formado pela Universidade Federal do Paraná em 1976.
  • PhD em Neurologia pela University of London (1981), com residência e pesquisa no The National Hospital for Neurology and Neurosurgery, em Londres.
  • Foi chefe de serviços de Neurologia e Neurofisiologia no Hospital Nossa Senhora das Graças (1982-2002).
  • Professor titular de Neurologia da UFPR (1991).
  • Ex-presidente da Liga Brasileira de Epilepsia e vice-presidente da Liga Internacional de Epilepsia.
  • Autor de mais de 150 publicações científicas e 8 livros voltados ao público leigo e especializado.
  • Atualmente coordena a DIMPNA, onde conduz o Projeto Saúde, unindo ciência, prática clínica e visão humanista.
  • Serviços e agendamentos:

Dimpna Neurologia

Endereço: R. Padre Anchieta, 155 – Mercês, Curitiba – PR, 80410-030

Telefone: (41) 3222-8801

https://www.dimpna.com.br/

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