Na Praça Tiradentes, em frente a catedral de Curitiba no marco zero da cidade , existe essa estátua do ex-presidente Getúlio Vargas. Não é muito comum estátuas de corpo inteiro em Curitiba (na Tiradentes encontraremos três delas) e essa de Vargas o apresenta de uma forma até descontraída, como se estivesse apreciando a praça. Aos seus pés, na integra encontraremos a sua carta testamento, com data de 24 de agosto de 1954 , na qual ele termina com a famosa frase “…saio da vida para entrar na história”.
Em sua homenagem a placa foi inaugurada no dia 24 de fevereiro de 1957 , inscrição no mármore branco relatam “ ao mártir do nacionalismo da justiça social e da emancipação e econômica da Pátria: Getúlio Vargas, homenagem dos trabalhistas e do povo de Curitiba, e a homenagem se estendeu a nomeação de uma rua .
Os vereadores da época de Curitiba tentaram renomear a atual Av. Visconde de Guarapuava para Av. Pres. Getúlio Vargas, porém o povo de Curitiba recusou o rebaixamento do Visconde, a Presidente , então a Av. Getúlio Vargas tornou se o nome de outra rua, que na época se chamava Ivahy.
Os vereadores entenderam que seria conveniente encontrar uma outra rua com o tamanho e importância do ditador dando se o nome de uma rua arborizada de uma região nobre de Av. Presidente Getúlio Vargas.
Encontrou-se uma rua ideal para a homenagem. A rua Ivahy (três quadras ao sul) prestando se homenagem a rua estabelecida desde o bairro Rebouças , passando pelo Água Verde e finalizando na Vila Isabel na rua Presidente Arthur Bernardes com aproximadamente 4 km de extensão.
A Avenida Presidente Getúlio Vargas, até o nº 1144/1145 no Rebouças é predomimantemente comercial com 36,44% de estabelecimentos comerciais com mais de 96 domicílios, caracteriza-se por 42,71% de domicílios constituído de casas, sobrados ou similares e 57,29% de edifícios de apartamentos ou conjuntos residenciais com vários domicílios de famílias distintas.
Vista do alto, a Avenida Presidente Getúlio Vargas, em Curitiba, parece uma grande artéria verde cortando um emaranhado de edifícios entre os bairros Vila Isabel, Água Verde e Rebouças. Olhando de baixo, os arbustos aparentam um telhado verde.
Paisagem pra quem vê, preocupação de alguns moradores e comerciantes que convive no local.
Odete Machado proprietária do restaurante Rabo de Peixe, estabelecida há 30 anos na Pres. Getulio Vargas “,comentou : “ a Prefeitura costuma fazer a limpeza das calçadas , mas deveria fazer com mais freqüência manutenção da poda nas arvores , pois todo mês tenho que limpar as calhas daqui”, alem dos galhos secos serem perigosos pois já caíram gerando acidentes com os veículos “.
Entre centenas de comércios como : restaurantes , clinicas, lojas de roupas, decoração, moveis , pets shops , podemos encontrar :
Clube Curitibano
Clube Curitibano um dos mais tradicionais de Curitiba nos altos dos seus 136 anos , o Clube da Sociedade Curitibana acumula histórias e feitos de uma agremiação que se tornou parte do legado da capital paranaense. Desde o final do século XIX, o Curitibano potencializa a cultura local e forma atletas de ponta.
A história do Clube começou com a idéia do Coronel Romão Rodrigues de Oliveira Branco, de criar uma instituição para discutir as mudanças em andamento na década de 1880, e também, fomentar a cultura e o desenvolvimento dos jovens na sociedade. No dia 24 de setembro de 1881, os curitibanos foram convocados pelo jornal O Dezenove de Dezembro para um encontro especial.
De acordo com o texto de um cronista local da época, muitos dos mais estimáveis cavalheiros desta cidade acolheram o convite de Romão e dirigiam-se ao ponto de encontro no dia 25 setembro. Neste dia, foi eleita uma diretoria provisória e Ildefonso Pereira Correia se tornou o primeiro presidente do Clube Curitibano. Após a resolução das definições burocráticas, enfim, no dia 6 de janeiro de 1882 foi oficialmente constituído o Clube Curitibano.
O Clube Curitibano possui cinco sedes e a exemplo da sede do Água Verde, inaugurada em 1968 e localizada na Av. Pres. Getúlio Vargas, com o nome oficial de Barão do Serro Azul, marcou a última fase da era modernista na arquitetura brasileira, estilo muito usado até os anos 1950.
Legenda: Numa área de 39.200m², está construída a belíssima sede Barão do Serro Azul. Inaugurada em 1950, a então considerada “sede central” do Clube Curitibano, está entre uma das melhores sedes sociais dos clubes do país, que proporcionam aos associados todo o conforto e toda a infra-estrutura necessárias para a prática de diversas atividades esportivas, sociais e culturais
A Praça Afonso Botelho –
Em meados de 1972, o terreno de desnível abrupto que forma a baixada próximo ao estádio do Clube Atlético Paranaense deu lugar à mais moderna área em bairro de atividades de esportes, lazer e cultura de Curitiba à época. Era criada a Praça Afonso Botelho, de arquitetura semelhante à da Praça 29 de Março, construída em um bairro residencial e dedicada ao esporte e à cultura.
A nova praça de 25 mil metros quadrados transformou a paisagem local e os hábitos dos curitibanos, refletindo as mudanças culturais da década de 1970. “A praça integrava um plano de áreas verdes para a cidade, com o objetivo de atender um bairro antigo e densamente povoado, que na época não contava com nenhum tipo de equipamento público”, lembra o arquiteto Domingos Bongestabs, autor do projeto.
A revitalização da Praça Afonso Botelho, também conhecida como Praça do Atlético , que fica em frente ao estádio, com acesso pela Av. Pres. Getulio Vargas, foi uma obra prometida para a Copa de 2014. Os trabalhos foram concluídos recentemente , e o investimento da Prefeitura de Curitiba foi de R$ 4,6 milhões.
Legenda: Festa na praça Logo após sua inauguração, a Praça Afonso Botelho contava com intensa programação cultural organizada pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), criada em 1973. Festival da Primavera, festas juninas com apresentações de quadrilhas, folclore, músicos do Regional do Janguito, casamentos caipiras, decorações típicas e bancas para venda de iguarias.
Igreja do Imaculado Coração de Maria (Igreja Claretiana).
Em 1900, como um ato simbólico de renovação evangélica do Brasil como nação católica, o bispo D. José Camargo Barros celebrou, em um descampado na então pequena Curitiba, uma missa em comemoração aos 400 anos de chegada dos europeus na Terra de Santa Cruz. Nesse ato, benzeu a cruz de madeira colocada no centro do descampado, que passou, desde então, a ser conhecido como Campo da Cruz (atual Praça Ouvidor Pardinho). Na oportunidade, o primeiro bispo de Curitiba apontou para onde hoje se encontra a Igreja do Imaculado Coração de Maria e vaticinou que aquele local brevemente iria abrigar importante instituição religiosa.
Na Casa e Capela provisória – benzida em 24 de maio de 1908 pelo então Superior Pe. José Domingos com a autorização do bispo diocesano D. João Francisco Braga – a festa em homenagem ao Imaculado Coração de Maria passou a atrair a população local, a qual ainda começou a contar com a oferta dos trabalhos paroquiais, como missas e administração dos Santos Sacramentos, confissão, batismo, casamento e ensino do catecismo. A Casa dos missionários transformou-se em um centro popular de espiritualidade católica; o trabalho era imenso para o pouco número de religiosos claretianos estabelecidos em Curitiba .
A construção do Santuário Matriz do Imaculado Coração de Maria em substituição a Capela provisória começou a ser cogitada pelos claretianos imediatamente ao seu estabelecimento na Rua Ivahy, em 1908. Hoje denominada com Av. Pres. Getulio Vargas. Como noticiou uma carta publicada pela revista Ave Maria, editada pela Casa de São Paulo desde 1898, tal construção foi concretizada dois anos depois em 1910.
A devoção ao Imaculado Coração de Maria não se fez demorar para florescer entre a população curitibana e as dos lugares assistidos pelos missionários claretianos. Segundo os anais da Congregação a festa do Imaculado Coração de Maria celebrada pela primeira vez em 25 de maio de 1909 foi um acontecimento, pois contou com a imagem do Coração de Maria recém enviada de Barcelona.
No dia 12 de março de 1923 a ocorrência de um incêndio no Santuário do Imaculado Coração de Maria, três meses após a inauguração do templo, surpreendeu os religiosos e fiéis. Segundo a crônica da Casa de Curitiba publicada alguns anos depois nos Anais da Congregação (16 de janeiro de 1927), o fogo consumiu todo o altar-mor, feito em madeira e que abrigava a imagem do Coração de Maria, vinda da Espanha, além das imagens de São José e de Santo Antonio que se encontravam nos nichos próximos.
A ajuda financeira de alguns benfeitores, além das doações coletadas na festa do Imaculado Coração de Maria, realizada em agosto do mesmo ano do incêndio, possibilitaram a colocação de um novo altar-mor, bem como de uma nova imagem do Coração de Maria, que tomou posse do seu trono no dia 03 de fevereiro de 1924.
Além da prestação de serviços religiosos, os claretianos iniciaram um amplo relacionamento com os moradores da cidade, não somente daqueles que moravam ou trabalhavam nas proximidades , mas da sociedade curitibana em geral, em virtude do desenvolvimento de atividades diversas ofertadas pela Paróquia, como o cinema e a escola, os cursos de corte e costura e da Academia Claret de Datilografia, além do atendimento aos assistidos pelo Centro Social.
As funções do cinema tiveram início no segundo semestre do ano de 1940. Em 1960, o cinema foi reaberto com novos equipamentos e preços reduzidos às crianças do catecismo. A última exibição do cine paroquial foi em 15 de outubro de 1966 com a apresentação da 300ª sessão.
Legenda Foto da construção da Igreja do Imaculado Coração de Maria (Igreja Claretiana).