Entre Afetos e Recomeços: O Verdadeiro Sentido de Lar”
Julho nos abraça com frio, memória e reflexão. Quando pensamos em lar, não falamos apenas de estruturas, mas de tudo aquilo que nos envolve em cuidado: o calor de um ambiente acolhedor, o carinho dos nossos animais de estimação, o gesto de amizade que atravessa o tempo.
Nesta edição, falamos sobre o valor da casa que abriga e transforma — seja pela climatização inteligente que torna os dias mais confortáveis com soluções da Heime, ou pelas políticas públicas de moradia que ajudam tantas famílias a conquistarem seu primeiro lar com dignidade e esperança. Ter um lugar para voltar ao fim do dia continua sendo um dos maiores símbolos de segurança e afeto.
Destacamos nessa edição um endereço que pulsa charme e criatividade: Na Rua Desembargador Costa Carvalho. É lá que a advogada Cibele Antonia Kloc trocou os tribunais pela costura com propósito e criou a Antônia K., um ateliê de moda em couro legítimo que une arte, memória e acolhimento .
Lembramos que cuidar de si faz parte desse acolhimento. A insônia, que afeta milhões de brasileiros, pode encontrar alívio na hipnoterapia. O terapeuta Luiz Xavier, em entrevista exclusiva, nos explica como é possível restaurar o sono profundo de maneira natural e eficaz, sem depender apenas de medicamentos. Dormir bem é parte essencial da vida saudável e do bem-estar dentro de casa.
Poema: “Lar é onde mora o essencial”
Lar não é telha, tijolo ou portão,
É onde repousa em silêncio o coração.
Não tem medida em metro ou valor no papel,
Mas tem o toque doce do afeto mais fiel.
É no cheiro do café, no latido do cão,
Na manta dobrada sobre o colchão.
É na espera do abraço no fim de um dia ruim,
É saber que, ali, a paz começa e não tem fim.
Pode ser casa pequena ou sobrado imenso,
O que vale é o amor que se faz tão intenso.
É colo de mãe, conselho de pai,
É o chão seguro onde a vida se atrai.
É conversa na mesa, é partilha e calor,
É onde o tempo descansa e ressurge o amor.
Mesmo que falte luxo, conforto ou mighon
Se houver ternura, já basta o coração.
Por isso, lar não se mede — se sente, se guarda,
É refúgio da alma, é muralha que resguarda.
E quando o mundo lá fora cansar,
Que sempre exista um lugar pra voltar…
Boa leitura ! Celina Ribello
