Na mitologia grega, Narciso era um jovem caçador muito bonito. Um dia, ao se debruçar sobre um lago e ver a sua aparência pela primeira vez, ele ficou apaixonado pela própria imagem. Ele observou o seu reflexo por muito tempo, admirando a sua beleza sem saber que se tratava dele mesmo. Ao tentar encostar-se ao homem projetado caiu no lago e morreu afogado. O mito de Narciso ficou tão famoso que inspirou até o nome de um transtorno.
O Transtorno de Personalidade Narcisista é uma desordem de personalidade. A preocupação em ser grandioso, o exibicionismo, sentimento de indiferença em relação ao outro, a ausência de empatia e a incapacidade de se relacionar são aspectos que definem o narcisismo, segundo Mariana Castiliani, psicóloga clinica analítica
As características de uma pessoa com o Transtorno de Personalidade Narcisista são:
Intensa auto concentração e si mesmo inflado; Busca incansável pelas próprias necessidades sem se preocupar com o próximo; Autoestima (aparência) e insegurança;
Dependência de afeto e amor do outro (para manter o sentido de si mesmo) e, ao mesmo tempo, não se preocupa com a necessidade do outro;
Sensação de direito e exigência de admiração constante e excessiva;
Exagero em conquistas e talentos.
De acordo com a psicoterapeuta Mariana apresentar traços narcisistas não significa que uma pessoa tenha o transtorno. “Algumas das características do narcisismo estão presentes em todos nós, o que significa que num momento ou outro somos egoístas, buscamos as nossas necessidades e não conseguimos ficar atentos às necessidades do outro.” Ela diz que diferentemente disso, o transtorno é um conjunto de características e funcionamento que não depende de um contexto específico, mas é um modo de funcionamento que o sujeito não consegue deixar de ser.
De acordo com uma matéria do jornal El País, um narcisista nunca irá se identificar com os traços narcisistas, ou seja, ele geralmente admitirá que sofre com tal transtorno. “Para a pessoa narcisista, as aspirações geralmente são desmedidas. Se são o centro das atenções, é porque merecem.
“A relação interpessoal com pessoas narcisistas não é fácil, pois como não são empáticos, pouco se ocupam com o outro e geralmente estão preocupados com aquilo que é importante para si mesmo. Assim, para lidar com o narcisista é preciso ser empático e deixar claro a individualidade, sem envolvimento emocional e que cada um tem que ter necessidades individuais e separadas. Os indivíduos que eles conseguem identificar fraquezas e preenchê-las mesmo sem se preocupar com o outro. Costumam ser manipuladores e quem se relaciona também tem dificuldades de perceber os sintomas da síndrome”, informa a psicóloga Mariana Castiliani
Mariana Castiliani CRP 08/33617 Psicóloga Clínica
Formação em Psicologia – FADAP/FAP 2010
Pós-graduação em acupuntura – IBRATE/2019
Pós-graduação em psicologia analítica Juguiana pela PUC (em andamento)
Atendimento ON LINE E PRESENCIAL com hora marcada
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